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18 vereadores compareceram a sessão da Câmara Municipal de Feira de Santana, hoje (15), referente à 2ª etapa, do 1º período, da 16ª Legislatura. |Com a suspensão do Grande Expediente, o presidente da Mesa Diretiva, vereador Antônio Carlos Passos Ataíde, disponibilizou um período de 5 minutos para cada pronunciamento. Os três edis ausentes - Getúlio Barbosa, José Sebastião e Roberto Tourinho – justificaram a Casa da Cidadania, com antecedência, o não comparecimento.Os edis destacaram suas ações na Câmara Municipal, no que tange a projetos de leis, indicações, requerimentos, moções, relações interpessoais, aprendizado, superação, entre outros. Enfatizaram também as conquistas e benefícios da gestão do presidente Antônio Carlos Passos Ataíde. Foram unânimes os agradecimentos a Deus, assessores, imprensa, funcionários da Casa da Cidadania, familiares, colegas vereadores e a população, de uma forma geral. Ressaltaram ainda o papel do vereador, em prol do desenvolvimento da cidade e do bem estar social.
O vereador José de Arimatéia defendeu, na sessão de hoje (14) da Câmara, o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Alcione Cedraz, de críticas feitas à gestão da pasta pelo vereador Ewerton Carneiro, na semana passada. Ewerton criticou Alcione alegando que o secretário não estaria empenhado em cumprir a lei municipal de autoria do vereador que determina a realização de um festival de música gospel em Feira de Santana. Arimatéia conversou com Alcione e obteve dele explicações sobre o assunto. “O secretário afirmou que não houve direcionamento de qualquer natureza. Foi publicado edital e houve manifestação de pessoas que quiseram se inscrever. Ele me apresentou a relação dos inscritos. Portanto, a Secretaria fez aquilo que lhe competia”, disse o vereador.
O vereador Antônio Francisco Neto lamentou, em discurso no plenário da Câmara, o assassinato do pecuarista Carlos Aníbal Erudilho. Ele foi morto a tiros na porta de casa, na última sexta-feira, provavelmente em crime de mando. “Era um criador muito respeitado e membro de uma família muito querida em Feira de Santana. Seu pai já teria sido vereador e a mãe concorreu à Câmara, embora não tenha sido eleita”. É mais um pai de família que perde a vida neste município, disse ele. “Deixo registrado na Casa que, fazendo política há mais de 20 anos, no distrito de Maria Quitéria, sempre tive as melhores informações sobre esta família, agora vítima de uma morte com tamanha violência”. Em seu discurso, ele afirmou que a criminalidade é cada vez mais preocupante em Feira de Santana e na Bahia. Lembrou que, na capital, mais de 280 policiais militares se mudaram de endereço pressionados por marginais. “Têm receio até de andar fardados. Os bandidos mostram mais força que a própria PM”.Ele declarou que a situação não é recente. “Há anos, falamos sobre isto nesta Casa. Mas temos de procurar os mecanismos para solucionar os problemas”, afirmou. Em sua opinião, a solução passa por mais investimentos, uma maior dotação orçamentária para o setor. O vereador Ribeiro não responsabilizou o governador Jaques Wagner pela situação, mas advertiu que é preciso a atual administração atuar com mais determinação para melhorar esse quadro.
“A Embasa está cortando ar porque não existe água nas torneiras”. Esta foi a conclusão do vereador Antônio Francisco Neto – Ribeiro - (DEM), na sessão de hoje (09), da Câmara Municipal de Feira de Santana, sobre as pessoas que estão em situação de inadimplência com a Empresa Baiana de Água e Saneamento. Para o vereador, a Embasa está fazendo um péssimo serviço, no que se refere ao abastecimento de água. Segundo ele, “a escassez desse líquido precioso, essencial à vida, é generalizada. A população de todos os bairros do município, há tempos, vem reclamando e cobrando providências. A direção da empresa não fornece explicações convincentes nem resolve o problema e, no entanto, a conta de água chega no dia do vencimento”.
Estará no plenário da Câmara, nesta quinta-feira (10), o secretário de Saúde do Município, João Carlos Cavalcante. Ele comparecerá a uma sessão especial do Legislativo atendendo a requerimento de autoria do vereador Getúlio Barbosa, que é médico e faz parte da Comissão de Saúde da Casa. O secretário foi convocado pelos vereadores para falar sobre as ações de sua pasta no município.O vereador Getúlio Barbosa lamentou que a convocação do secretário tenha sido feita para uma quinta-feira. “Tenho plantão na minha atividade médica, às quintas-feiras. Mas vou me esforçar para estar presente, pois tenho alguns questionamentos importantes para fazer”. A convocação do secretário pela Câmara foi aprovada ainda no primeiro semestre.
O vereador Ewerton Carneiro – Tom – (PTN), hoje (09), em seu discurso proferido na tribuna da Câmara Municipal, lamentou a falta de divulgação do Festival de Música Gospel “Princesa do Sertão”, por parte da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, ocorrido nos dias 5, 6 e 7 deste mês. Ele definiu a atitude da Secretaria como discriminação aos evangélicos. Tom declarou que ficou sabendo do evento hoje, através do Jornal Folha do Estado. “A imprensa, sobretudo, a evangélica, a Casa da Cidadania e as igrejas não receberam convites”. O vereador criticou o formato do festival. “Colocaram a final para segunda-feira, contribuindo assim, para ausência de público. É uma falta de vergonha, de compromisso para com o povo evangélico, mas isso não vai ficar assim não. A comunidade evangélica tem três representantes aqui na Câmara. O diretor acha que é o quê? Será que o secretário se considera dono daquela secretaria? Se a festa fosse ligada a algum deles seria bem planejada e divulgada”.
Um garoto de 14 anos tentou suicídio com um tiro na cabeça, na última segunda-feira, em Feira de Santana. Segundo informações da mídia, o jovem praticou esse ato porque teve um mau desempenho na disciplina de Matemática. Na sessão de hoje (09), da Câmara Municipal, vários vereadores foram solidários aos familiares da vítima. O fato desencadeou uma ampla discussão sobre o papel da família e da escola na formação dos jovens.O vereador Roberto Tourinho (PSB) entrou na discussão, abordando o problema de reprovação nas escolas particulares. Segundo Tourinho, várias famílias vêm reclamando sobre o excesso de recuperação nas disciplinas. “Está se transformando em uma verdadeira indústria essa prática de reprovação de alunos. Cada recuperação, dependendo do colégio, custa em torno de 100 reais. Existem casos em que os jovens fazem mais de 5 recuperações. Isso por aluno representa um reforço considerável de caixa para os estabelecimentos de ensino”.
